Luiz Felipe Scolari está sendo investigado pelo
Fisco de Portugal por supostamente não declarar mais de 7 milhões de
euros (cerca de R$ 21,2 milhões), referentes a direitos de imagem da
época em que treinou Portugal. A quantia teria sido paga entre 2003 e
2008. A informação é do veículo holandês Het Financieele Dagblad.
A investigação veio à tona por meio de uma solicitação do Diap (Departamento de Investigação e Ação Penal) da Procuradoria-Geral de Portugal feita aos Estados Unidos, que também apuram a possível fraude. O órgão português afirma que R$ 21,2 milhões foram pagos a Felipão por direitos de imagem, e quase o valor total foi recebido pela empresa Chaterella Investors e transferido para uma conta em Miami. Outra pequena parte da quantia foi destinada à empresa Flamboyant.
No contato com os EUA, a Procuradoria-Geral de Portugal busca descobrir quem são os reais beneficiados da transação do dinheiro. “Há razões para suspeitar que (os pagamentos às duas empresas) são receitas de Luiz Felipe Scolari pagas como direitos de imagem”, especula o Diap.
A investigação veio à tona por meio de uma solicitação do Diap (Departamento de Investigação e Ação Penal) da Procuradoria-Geral de Portugal feita aos Estados Unidos, que também apuram a possível fraude. O órgão português afirma que R$ 21,2 milhões foram pagos a Felipão por direitos de imagem, e quase o valor total foi recebido pela empresa Chaterella Investors e transferido para uma conta em Miami. Outra pequena parte da quantia foi destinada à empresa Flamboyant.
No contato com os EUA, a Procuradoria-Geral de Portugal busca descobrir quem são os reais beneficiados da transação do dinheiro. “Há razões para suspeitar que (os pagamentos às duas empresas) são receitas de Luiz Felipe Scolari pagas como direitos de imagem”, especula o Diap.
AFP
Os
Estados Unidos aceitaram a solicitação e prometeram investigar a
quantia transferida para a conta de Miami. Se a hipótese se confirmar, o
treinador provavelmente corresponderia a fraude fiscal e lavagem de
dinheiro, podendo inclusive ser indiciado a 17 anos de prisão. Segundo a
legislação portuguesa, Felipão não poderia receber salários no país por
meio de empresas estrangeiras.Negando irregularidades,
o treinador garante que não tem nada a esconder. “Fiz todas as minhas
declarações de renda corretamente. Em todos os países em que trabalhei,
sempre declarei os meus rendimentos. Tenho absoluta convicção da
correção das minhas declarações. Se há algo errado, não é comigo. Que a
Justiça apure todos os fatos”, afirmou à Folha de S. Paulo.
Técnico da Seleção Brasileira já teve seus rendimentos questionados em 2011. Na ocasião, o jornal Correio da Manhã afirmou que o Fisco português estava lhe cobrando 635 mil euros relacionados ao ano fiscal de 2008