O responsável pelo amistoso foi o empresário e torcedor do Fast Joaquim
Alencar. Amigo do treinador Júlio Mazzei e de Pelé, ele virou
representante do Cosmos no Brasil quando a dupla deixou o Santos.
Alencar convenceu os promotores a prestigiarem o Fast em detrimento das
potências Flamengo e Corinthians. O governo amazonense patrocinou o
evento e atrelou a imagem dos craques a ícones como o Teatro Amazonas.
Desde às primeiras horas da tarde de 9 de março de 1980 o movimento era
grande nas imediações do Vivado Lima. Uma enorme fila de ônibus
despejando torcedores que na correria procuravam as melhores
acomodações. Tarde de muito calor e praticamente ninguém conseguiu ver o
espetáculo sentado. Cada espaço era disputado com certo sacrifício. As
notícias é que o Cosmos jogaria desfalcado do holandês Neeskens.
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