sábado, 30 de julho de 2016

O responsável pelo amistoso foi o empresário e torcedor do Fast Joaquim Alencar. Amigo do treinador Júlio Mazzei e de Pelé,

O Cosmos enfrentando o Fast em Manaus

Oscar, do Cosmos, e Clodoaldo, que reforçou o Fast
O New York Cosmos, sem dúvida, foi uma sensação do futebol mundial entre a segunda metade da década de 70 e o início dos anos 80. Foi uma equipe que contou com diversas estrelas do esporte bretão, inclusive a maior delas: Pelé. Alguns, como o zagueiro Oscar e o meia Romerito, foram jogar no time da camisa verde no auge da carreira
Apesar de jogar em uma liga não tão forte quanto os campeonatos sul-americanos e europeus, o Cosmos chamava a atenção por onde jogava por causa da constelação de atletas que tinha em seu elenco. E isso não foi diferente em 1980, quando a equipe norte-americana veio para o Brasil.
Manaus foi uma das escalas do Cosmos no Brasil. Já sem Pelé, a equipe contava na época com Beckenbauer, Neeskens, Carlos Alberto Torres, Oscar, Romerito e Chinaglia enfrentaria o Fast Clube, uma das melhores do futebol amazônico e que teria o reforço do craque Clodoaldo.
Chinaglia sendo entrevistado
O responsável pelo amistoso foi o empresário e torcedor do Fast Joaquim Alencar. Amigo do treinador Júlio Mazzei e de Pelé, ele virou representante do Cosmos no Brasil quando a dupla deixou o Santos. Alencar convenceu os promotores a prestigiarem o Fast em detrimento das potências Flamengo e Corinthians. O governo amazonense patrocinou o evento e atrelou a imagem dos craques a ícones como o Teatro Amazonas.
Desde às primeiras horas da tarde de 9 de março de 1980 o movimento era grande nas imediações do Vivado Lima. Uma enorme fila de ônibus despejando torcedores que na correria procuravam as melhores acomodações. Tarde de muito calor e praticamente ninguém conseguiu ver o espetáculo sentado. Cada espaço era disputado com certo sacrifício. As notícias é que o Cosmos jogaria desfalcado do holandês Neeskens.

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