O Benfica está um pouco mais perto de
regressar à final da UEFA Europa League, depois de vencer a Juventus,
por 2 a 1, na primeira mão das semifinais. No outro jogo, o Sevilha
também aproveitou o factor casa e bateu o Valência por 2 a 0.
Apenas
quatro dias depois de celebrar o 33º título no campeonato português, o
Benfica entrou com a força toda no duelo europeu, procurando dar mais um
passo para escrever uma época fantástica. Depois de ter perdido a final
da Liga Europa da época passada para o Chelsea, a equipa de Jorge Jesus
quer chegar ao jogo decisivo, marcado precisamente para o estádio da
Juventus, em Turim.
E a festa encarnada, que se estende desde domingo, só precisou de dois minutos para viver mais um capítulo. Canto da esquerda e Ezequiel Garay
a cabecear para o fundo da baliza de Gianluigi Buffon. A pressão da
equipa portuguesa era enorme nos minutos iniciais e, pouco depois,
Sulejmani perdeu uma chance de ouro para fazer o segundo.
A
Juventus parecia um pouco perdida em campo, mas os italianos nunca
precisam de muito para assustar os adversários e foi isso que aconteceu
em cima da meia hora, numa arrancada de Carlos Tévez que só não teve consequências porque Enzo Pérez nunca desistiu de incomodar o compatriota argentino.
Muda a história
Se a primeira parte foi dominada pelo Benfica, tudo se alterou no segundo tempo. O Benfica surgiu mais recuado no terreno e a Vecchia Signora mais pressionante, reconhecendo que tinha de fazer mais para não perder a chance de jogar a final perante os seus adeptos.
Se a primeira parte foi dominada pelo Benfica, tudo se alterou no segundo tempo. O Benfica surgiu mais recuado no terreno e a Vecchia Signora mais pressionante, reconhecendo que tinha de fazer mais para não perder a chance de jogar a final perante os seus adeptos.
E, aos 54 minutos, só uma grande defesa do brasileiro Artur Moraes impediu que Paul Pogba fizesse o 1 a 1, valendo, depois, uma intervenção de Maxi Pereira para evitar o remate de Marchisio.
Os
adeptos do Benfica tremiam um pouco e tinham razão para isso: à entrada
do último quarto de hora, grande jogada do ganês Asamoah, que tocou
para Carlos Tevez e o argentino, com alguma sorte no ressalto, a assinar
o empate.
Jorge Jesus já tinha mexido na
equipa e o golo da vitória foi construído por jogadores que saltaram do
banco. A simulação de Ivan Cavaleiro, deixando a bola passar por entre
as pernas, foi deliciosa e o remate de Lima uma autêntica bomba, que não
deu chances de defesa a Buffon.
O Benfica
ainda poderia ter construído uma vantagem melhor – Markovic atirou ao
lado -, mas a Juve também podia ter conseguido novo empate, mas, já nos
descontos, Chiellini rematou ao lado. Certo é que a equipa portuguesa
parte em vantagem para a segunda mão, mas terá muito trabalho em Turim
para poder regressar a... Turim.
Sucesso sevilhano no duelo espanhol
Na outra semifinal, o Sevilha conseguiu uma vantagem ainda melhor do que o Benfica e a história diz que a equipa andaluz nunca perdeu um duelo europeu depois de ter vencido a primeira mão em casa por 2 a 0. Será que o Valência consegue repetir a recuperação que fez frente ao Basel?
Na outra semifinal, o Sevilha conseguiu uma vantagem ainda melhor do que o Benfica e a história diz que a equipa andaluz nunca perdeu um duelo europeu depois de ter vencido a primeira mão em casa por 2 a 0. Será que o Valência consegue repetir a recuperação que fez frente ao Basel?
Com três portugueses, Beto, Figueiras e Daniel Carriço, o Sevilha dominou o primeiro tempo e chegou ao golo aos 33 minutos. Ivan Rakitic cobrou uma falta para a área e Mbia, depois de se atrapalhar um pouco, tocou de calcanhar para o fundo da baliza.
A festa repetiu-se três minutos depois: linda troca de passes entre Vitolo e Carlos Bacca e o atacante colombiano a tocar à saída do guarda-redes do Valência.
O
segundo tempo foi bem diferente. O Sevilha mostrou-se com uma postura
mais cautelosa e expectante, enquanto o Valência teve dificuldades em
criar perigo junto da baliza de Beto, pelo menos até aos últimos
minutos.
Aí, a equipa de João Pereira (Ricardo Costa esteve no banco) não teve a sorte do seu lado. Jonas,
que entrara na segunda parte, surgiu na cara do guarda-redes português e
atirou ao lado. Logo a seguir, foi Vargas que, de cabeça, acertou no
travessão.
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