quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Pivô de crise no futsal é destituída da vice-presidência da Confederação Brasileira.



Três meses após ter sido afastada temporariamente, Louise Anne Bedé perdeu seu cargo de vice-presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária na tarde desta quarta-feira, com 16 votos favoráveis e apenas quatro contrários.
Bedé foi uma das pivôs da crise que atormenta o futsal. Ao lado dos ex-presidentes da CBFS Aécio Borba Vasconcelos e Renan Tavares, ela é uma das cartolas investigadas por um desvio de R$ 31 milhões nas contas da entidade, em dinheiro proveniente de patrocínios do Banco do Brasil e dos Correios.
No fim de 2013, as contas da CBFS foram rejeitadas, impedindo, por exemplo, que os Correios seguissem patrocinando a seleção brasileira. Com isso, Aécio Borba Vasconcelos renunciou a presidência, e novas eleições foram convocadas. Louise Bedé, contudo, seguiu no centro das polêmicas.
No pleito, a agora ex-vice-presidente apoiou a candidatura do então oposicionista Marcos Antonio Madeira, revoltando atletas e comissão técnica da seleção brasileira. Falcão e outros jogadores importantes decretaram boicote ao time verde e amarelo diante da aliança polêmica.
Marcos Madeira foi eleito, e a situação com Bedé ficou insustentável, motivando seu afastamento. Agora, com a destituição confirmada, o presidente da Federação Mineira de Futsal (FMFS), Paulo Ladeia, definiu o dia como histórico para o futsal.
"Foi um dia histórico para a modalidade, e as decisões tomadas mostraram a união e a sintonia entre as federações e a Confederação Brasileira. Este é mais um passo para novas conquistas para o futsal. Esperamos continuar evoluindo dentro dessa união", disse ele.
Além da destituição de Bedé, outros assuntos foram discutidos na assembleia, como a criação de Ligas Regionais estruturadas e voltadas para um calendário melhor para as federações.


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