Contrato minucioso com o Galo e rejeição de entrevista: a despedida de Fred no Flu
Fred era reverenciado pela torcida do Fluminense em qualquer lugar do Brasil
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Nas Laranjeiras, o presidente tricolor Peter Siemsen esperava se manifestar publicamente sobre a saída do ídolo tendo Fred ao seu lado na mesa. Mas o jogador não estava preparado para falar e preferiu não comparecer. Foi necessário um chá de cadeira na imprensa para contornar a situação. No fim, Peter falou sozinho ao microfone dando as explicações do adeus de Fred ao Flu, após sete anos de história.
O retorno de Fred ao futebol mineiro foi em negociação veloz. Nesta agilidade, houve um pit-stop para alinhavar os últimos detalhes do contrato. São cláusulas por produtividade e conquistas pelo Atlético, que se somam aos vencimentos de R$ 500 mil mensais. Além disso, o Atlético herdou a dívida que o Flu mantinha com o o jogador. Cerca de R$ 5 milhões, que foram tema de discussão para se achar a melhor maneira de pagar e haver garantias de quitação.
Ainda falta o sinal verde das empresas que irão ajudar a bancar os ganhos de Fred. Dentre elas, especula-se que seja o Supermercados BH e a MRV Engenharia, duas patrocinadores do Galo. O presidente da rede de supermercados, entretanto, negou qualquer participação na vinda do jogador: "custo a pagar os meus funcionários", disse Pedro Lourenço.
Para dar conta de um negócio detalhado, o Atlético foi com o presidente Daniel Nepomuceno e o corpo jurídico do Atlético para o Rio de Janeiro. O Galo, inclusive, já engatilhou a inscrição de Fred no BID, com uma "pré-inscrição", já com a oficialização da rescisão contratual com o Flu. O site da assessoria do jogador (Francis Melo) já atualizou a ficha de Fred com o Atlético na condição de "clube atual". O site, inclusive, ficou fora do ar no fim da quinta-feira (9).
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