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Palmeiras e Flu prometem jogo quente em campo. Mas arbitragem segue no foco.

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Palmeiras e Fluminense definem nesta quarta-feira, às 22h, no Allianz Parque, uma vaga na final da Copa do Brasil. Os torcedores cariocas tratam o duelo como 'guerra', termo utilizado nas arquibancadas do Maracanã após a vitória por 2 a 1, na semana passada. Porém, a disputa dentro das quatro linhas não é o único tema em pauta. A arbitragem ainda está em foco tanto nas Laranjeiras, como no Palestra Itália.

No Fluminense o assunto é tratado internamente, longe dos microfones. Mas não há como negar a insatisfação com a arbitragem. Tanto que Peter Siemsen, presidente do clube, saiu da rotina e chamou a responsabilidade na semana passada. Ele pediu a renúncia do presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. O sentimento persiste, embora sem novas declarações sobre o caso.

O Fluminense, inclusive, será julgado pelo STJD (Superior Tribuna de Justiça Desportiva) na próxima sexta-feira. O presidente Peter Siemsen, o vice de futebol Mário Bittencourt e o auxiliar técnico Pedro Faria Gama serão julgados por ofenderem o árbitro Leandro Vuaden após a vitória por 2 a 1.

"Safado, ladrão, pilantra, filho da p*, fazedor de resultado, você apita para os ricos. Eu te conheço de outros tempos, você é a vergonha da arbitragem", disse o presidente do Flu na oportunidade, segundo relatou o árbitro na súmula.

Pelo lado do Palmeiras, claro, a visão é completamente oposta. O Alviverde teme que as declarações do presidente do Fluminense criem uma instabilidade ainda maior na arbitragem. Para o clube de São Paulo, a arbitragem no primeiro jogo não os beneficiou.

Os jogadores do Palmeiras defenderam o pênalti marcado em Zé Roberto, mas admitiram que, mesmo que a marcação tenha sido um equívoco, o gol de Amaral, anulado por impedimento, compensaria a situação - para eles, o volante estava em posição legal.

Mais que isso, o Palmeiras considerou o discurso do Fluminense exagerado. Além disso, ficou um temor de que as palavras de Siemsen façam parte de uma estratégia para pressionar o árbitro Anderson Daronco na partida desta quarta, no Allianz Parque.

"Por que ele não falou do gol que o Amaral fez e foi anulado? A gente ouve muitas bobagens, o Zé Roberto foi deslocado, tem que dar. Tem uma pressão do lado de fora para que as coisas no outro jogo favoreçam a outra equipe. Ele quis fazer isso para colocar pressão no jogo de volta", disparou o lateral Lucas.

Após vitória por 2 a 1, o Fluminense pode até perder no jogo de volta, nesta quarta-feira, mas desde que marque um gol como visitante – qualquer empate também beneficia o Tricolor. Em caso de repetição de placar, a vaga será definida nos pênaltis. Já o Palmeiras pode avançar para a final com uma simples vitória por 1 a 0. 

PALMEIRAS X FLUMINENSE

Data e hora: 28/10/2015, às 22h (horário de Brasília)
Local: Allianz Parque (São Paulo)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Alessandro Rocha Mattos (BA) e Guilherme Dias Camilo (MG)

PALMEIRAS
Fernando Prass; Lucas, Victor Hugo, Victor Ramos e Egídio; Andrei Girotto, Amaral, Zé Roberto e Robinho; Dudu e Lucas Barrios. Técnico: Marcelo Oliveira

FLUMINENSE
Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Marlon e Breno Lopes; Pierre, Jean, Gustavo Scarpa, Vinicius, Cícero e Fred. Técnico: Eduardo Baptista.